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Amigos escalam montanha de quase 6 mil metros na Bolívia: 'Representação de desafios da vida'

Moradores de Marília, no interior de SP, encaram juntos o desafio de escalar o pico de Huayna Potosí, na Bolívia, e contaram como foi essa experiência. Amig...

Amigos escalam montanha de quase 6 mil metros na Bolívia: 'Representação de desafios da vida'
Amigos escalam montanha de quase 6 mil metros na Bolívia: 'Representação de desafios da vida' (Foto: Reprodução)

Moradores de Marília, no interior de SP, encaram juntos o desafio de escalar o pico de Huayna Potosí, na Bolívia, e contaram como foi essa experiência. Amigos de Marília se reúnem para escalar 6 mil metros de montanha da Cordilheira dos Andes Um advogado e um cardiologista de Marília (SP) resolveram encarar uma missão para poucos: escalar uma dos picos da Cordilheira dos Andes, a montanha Huayna Potosí, na Bolívia. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Danilo Pieroti, da área do Direito, nunca tinha escalado uma montanha, mas decidiu convidar seis amigos para essa aventura internacional e André Moro, médico, foi um dos escolhidos. Para realizar a escalada do pico, que tem 6.088m, é preciso ter um bom condicionamento físico e estar preparado para temperaturas extremas e esforço físico constante . O cardiologista sempre se exercitou e, inclusive, fez parte do grupo de atletismo da faculdade Além disso, André conta que a escalada é dividida em duas etapas. Após a primeira, os montanhistas ficam a 5.200m de altitude e descansam em um alojamento para conseguirem, na segunda etapa, chegarem ao cume da montanha, que só pode ser realizado durante a madrugada, pois é quando as temperaturas são mais baixas e o gelo fica mais firme. Para subir o pico, é necessário utilizar equipamentos de segurança TV TEM/Reprodução Danilo destacou a dificuldade da segunda etapa e da trajetória até o pico do Huayna Potosí, que exigiu muito do corpo de todos os atletas. “Nós chegamos a atingir 5.700m mas, em razão do nosso guia ter sido acometido pelo mal da montanha no começo, nós tivemos que, em nome da segurança, regressar e, em virtude disso, não atingimos o cume do Potosí." Mal da montanha, conhecido também como 'Hipobaropatia', é um sofrimento físico causado pela dificuldade em se adaptar à menor pressão de oxigênio em altas altitudes, comum durante a escalada. "O corpo sente fadiga, falta de ar e cansaço e, a medida que aumentávamos a altitude, tínhamos também muita dor de cabeça. Então, tomamos alguns cuidados como hidratação e uso de folhas de coca, que não possuem efeito alucinógeno, servem apenas para atenuar os efeitos da altitude", relata o cardiologista André Moro. Moradores de Marília (SP) encararam desafio de escalar o pico de Huayna Potosí, na Bolívia Arquivo pessoal Apesar de não terem atingido o cume, a dupla viveu outras experiências na Bolívia, como conhecer templos históricos e descer uma das rodovias mais perigosas do mundo, a ‘Estrada da Morte’, de bicicleta. A via possui apenas 3m de largura em alguns pontos e André e Danilo percorreram mais de 60 km dela apenas de bike. “Mais do que um desafio ao corpo, (a subida) é uma representação dos desafios que temos na vida, no nosso trabalho, na nossa comunidade, no nosso pais. Precisamos ter persistência e manter a cabeça no lugar através de uma boa percepção das dificuldades que rondam a nossa vida, sempre", finaliza. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista: